O Sulfato de Zinco é um composto mineral que se destaca por ir muito além da simples higienização, oferecendo uma abordagem de cuidado completa e focada em diversos benefícios para a pele. Os benefícios essenciais são:
- Ação Anti-inflamatória e Calmante: O Sulfato de Zinco possui uma capacidade de acalmar a pele, reduzindo a vermelhidão e o inchaço. Por isso, é um aliado valioso para peles sensíveis, com rosácea ou irritações leves. Para a área dos olhos, essa propriedade é importante no combate a inflamações como a blefarite, ajudando a restaurar o equilíbrio da pele.
- Controle de Oleosidade e Ação Adstringente: Este mineral desempenha um papel fundamental na regulação da produção de sebo pelas glândulas sebáceas. Para a pele do rosto, isso resulta em um controle eficaz do brilho. Nas pálpebras, ele ajuda a manter as glândulas de Meibomius desobstruídas, contribuindo para a saúde e funcionalidade dos olhos.
- Ação Antimicrobiana e Cicatrizante: O zinco cria um ambiente desfavorável para o crescimento de bactérias, o que é essencial para prevenir infecções. Essa ação, combinada com suas propriedades cicatrizantes, acelera a regeneração da pele e auxilia na recuperação de pequenas lesões ou inflamações.
Segurança Comprovada
A segurança é um dos pontos mais fortes do Sulfato de Zinco. Ele é considerado um ingrediente seguro para uso tópico pela maioria das agências regulatórias. Quando formulado em um gel de limpeza e testado oftalmologicamente, garante que a combinação de ativos é segura, não causa irritação e é suave o suficiente para a delicada área dos olhos.
O Sulfato de Zinco não é um Tensoativo Agressivo
É comum que o nome "sulfato" gere dúvidas, já que agentes como o Lauril Sulfato de Sódio (SLS) e o Lauril Éter Sulfato de Sódio (SLES) são conhecidos por sua capacidade de limpar intensamente e de forma agressiva. No entanto, é crucial entender que o Sulfato de Zinco é um ingrediente totalmente diferente. Ele não é um tensoativo e não tem a função de limpeza ou espuma. Em vez disso, é um ativo mineral que age terapeuticamente na pele, sem agredi-la.
Referência:
- Scott N. L. et al. (2024). Safety Assessment of Zinc Salts as Used in Cosmetics International Journal of Toxicology.